Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1992 |
Autor(a) principal: |
Nass, Luciano Lourenço |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20210104-174633/
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Resumo: |
Foi estudada a variabilidade genética nas populações semi-exóticas de milho, ESALQ-PB1 x ENTRELAÇADO 1 (EE1) e ESALQ-PB1 x CRAVO 4 (EC4), aos níveis intra e interpopulacional. Progênies ao nível intrapopulacional (irmãos germanos e S1) de EE1 e EC4 foram avaliadas em dois experimentos em Piracicaba-SP, sendo um para cada população. Em ambos os casos foi utilizado o delineamento em blocos casualizados com três repetições e os tratamentos foram arranjados em parcelas subdivididas, com grupos (tipos de progênies) nas parcelas e progênies nas subparcelas. Foram avaliados os seguintes caracteres: altura de planta(AP), altura de espiga (AE), número de espigas (NE), número de ramificações do pendão (NR), estande (ES), diâmetro de espiga (DE), comprimento de espiga (CE), peso de espigas (PE) e produção de grãos (PG). A produção de grãos de EE1 e EC4 foi da ordem de 3,8 e 5,5 t/ha para progênies de irmãos germanos e de 2,1 e 2,9 t/ha para progênies S1, respectivamente. Estes valores representam 52,3%, 78,5%, 28,1% e 41,8% da produção da testemunha (híbrido duplo Cargill-511), respectivamente. Para os demais caracteres as populações EE1 e EC4 mostraram médias superiores à testemunha para AP, AE e NR, nas progênies de irmãos germanos e para AE e NR nas progênies S1. As medidas de depressão por endogamia (m1 - m0 , sendo m1 e m0 as médias de progênies endógamas e não endógamas, respectivamente) , expressa em porcentagem de m0, para EE1 e EC4, foram: 13,7% e 12,8 % (AP); 15,9% e 14,2% (AE); 46,0% e 31,3% (NE); 19,4% e 12,7% (NR); 19,2% e 9,8% ( ES) ; 17,1% e 12,4% (DE); 18,7% e 15,8% (CE); 44,8% e 45,0% (PE); 46,2% e 46, 7% (PG), respectivamente. De uma maneira geral, as estimativas da variância genética entre progênies (IG e S1) em EE1 foram superiores em relação a EC4. As estimativas em S1 foram superiores às obtidas com IG, exceto para os caracteres PE, PG e NR, provavelmente em decorrência da influência negativa de D1 (covariância entre efeitos aditivos e dominantes nos homozigotos) na variância genética total nestes caracteres. As progênies de irmãos germanos interpopulacionais (EE1 x EC4) foram avaliadas em Uberlândia-MG, em três experimentos em blocos casualizados com três repetições; foi avaliado somente o caráter peso de grãos, cuja média na análise agrupada foi de 2,5 t/ha, representando 92,6% da média da testemunha (2,7 t/ha). A variância genética entre progênies foi de magnitude inferior às estimativas obtidas ao nível intrapopulacional (EE1 e EC4); entretanto, os efeitos de locais e anos devem ser considerados na comparação das estimativas da variância. |