Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Aline de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-08042024-142622/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi analisar e comparar o grau de Estresse Percebido, o nível de Estresse Pós-Traumático e presença de Transtorno Mental Comum (TMC) em profissionais de enfermagem afastados e não afastados do trabalho no serviço hospitalar durante a pandemia COVID-19. Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo exploratório, descritivo e quantitativo com abordagem transversal envolvendo profissionais de enfermagem que atuaram em 2020 e 2021 em um Hospital Regional brasileiro de grande porte. A amostra censitária foi composta por 191 profissionais de enfermagem, que responderam a um questionário sociodemográfico, laboral e de saúde dos profissionais de enfermagem, a fim de traçar o perfil da população estudada e averiguar possíveis situações de vulnerabilidade; Escala de Estresse Percebido, Escala de Impacto de Eventos (IES) e Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). O estudo respeitou todas as questões éticas. Os dados foram organizados no Microsoft Office Excel e as análises realizada no software R versão 4.4.1. A análise descritiva utilizou medidas de tendência central, frequência absoluta e relativa. As comparações entre grupos Teste Quiquadrado, Teste Exato de Fisher e Teste de Razão de Verossimilhança. Também foram realizadas regressões logísticas para os modelos explicativos ajustados e cálculo do Alfa de Cronbach para análise da consistência interna dos instrumentos. Os resultados no geral mostraram que 91,1% dos profissionais de enfermagem apresentaram grau de Estresse Percebido entre moderado e alto; 57,6% nível moderado ou severo de Estresse Pós-Traumático Geral, 58,1% no subconjunto Evitação e Transtorno Mental Comum (40,8%). Ao se analisar as variáveis desfecho isoladamente, houve diferença significativa para Estresse Percebido e rastreio positivo para TMC entre o grupo afastado (56,5%) e não afastado (43,5%) do trabalho ao contrário do observado no Estresse Pós-traumático, rejeitando parcialmente a hipótese nula. Assim, Grau de Estresse percebido, Nível de Estresse Pós-Traumático e TMC mostraram-se presentes entre considerável número de profissionais e relacionados de maneira diferenciada a fatores sociodemográficos, laborais e situações da Pandemia COVID-19 vivenciadas pelos dois grupos. Destes fatores, destacam-se: ser do sexo masculino, faixa etária maior de 40 anos de idade, ter filhos, ter mais de um vínculo empregatício, fazer uso do tabaco no mês, ter problemas de saúde, ter tido COVID-19, conhecer alguém próximo que morreu de COVID-19, uso de tabaco no mês e na vida, quem utilizou PICS e quem trabalhou no período noturno. O que permite importantes constatações e reflexões que podem orientar melhor planejamento de ações, serviços e políticas para proteção e promoção da saúde destes profissionais em situações futuras semelhantes. |