Impactos da morfologia da cidade nas condições microclimáticas de áreas urbanas consolidadas de São Paulo em dias quentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Novaes, Gabriel Bonansea de Alencar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-03042021-194657/
Resumo: O ponto central deste trabalho é a investigação dos potenciais impactos que diferentes composições morfológicas urbanas - isto é, diferentes formas, distribuições espaciais e geometrias do espaço urbano - presentes em assentamentos de áreas urbanas consolidadas de São Paulo podem ocasionar sobre as condições microclimáticas locais ao longo de dias quentes, ou seja, nas condições térmicas compreendidas por meio das variáveis microclimáticas no ambiente e condições de conforto térmico percebidas na escala do pedestre. A avaliação se baseia em simulações computacionais das condições térmicas de ambientes urbanos abertos de exemplos representativos de distritos da cidade de São Paulo, por meio do software ENVI-met, calibrado a partir de medições empíricas de campo de variáveis microclimáticas em um ambiente existente da cidade. Os resultados das avaliações dos diferentes modelos permitem a análise comparativa das variáveis microclimáticas encontradas ao longo do período de análise em cada local frente às características da ocupação urbana dos diferentes modelos, o que possibilita investigar de que forma as diferentes morfologias urbanas respondem às mesmas condições climáticas de calor. Esta pesquisa permitiu, portanto, verificar os principais impactos que a distribuição, a forma, o porte e a relação dos conjuntos de edifícios podem ocasionar no microclima de nossas cidades, tomando como exemplo alguns bairros representativos de São Paulo, em termos de concentrações de edificações de diferentes tipologias e alturas, e correlacionando diferentes aspectos da morfologia urbana com variações decorrentes na ambiência térmica do espaço urbano aberto.