Determinantes dos investimentos privados: evidência empírica para os estados brasileiros na década de 1990

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Silveira, Adriane Carine Bezerra de Melo da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-13092022-145719/
Resumo: Ao longo do processo de industrialização brasileiro, economias de escala e externalidades estimularam a concentração de indústrias na região Sudeste, o que acabou atraindo também novas atividades, investimentos em infra-estrutura e capital privado, num processo que consolidou o centro-sul como pólo de desenvolvimento do país. Neste sentido, o trabalho analisa o crescimento regional de longo prazo, conferindo atenção especial ao investimento privado: se é importante para o crescimento, o que o determina, quais componentes regionais o influenciam e qual a magnitude dessa influência? Estudando o mecanismo de atração de investimentos privados nos estados, procura-se contribuir para a compreensão das fontes de crescimento regional e assim perceber algumas das causas das desigualdades económicas entre as regiões. Para tanto, são analisadas algumas teorias tradicionais de determinação dos investimentos privados, adaptações para os países em desenvolvimento e o tratamento da questão quando analisada do ponto de vista regional. A literatura aponta como relevantes para a determinação dos investimentos privados fatores relativos à demanda agregada, ao custo dos fatores, ao sistema financeiro, à estabilidade económica e aos gastos públicos. A importância dessas variáveis para a determinação do investimento privados nas Unidades da Federação é analisada empiricamente através de uma metodologia de painel com defasagens distribuídas, utilizando-se dados anuais de 1991 a 2000. Os resultados obtidos apontam a influência positiva da FBCF pública em máquinas, bem como o efeito positivo de defasagens da FBCF pública em construções. Além desses resultados, cabe citar a influência negativa da instabilidade econômica sobre a formação bruta de capital fixo privado no período analisado.