Reflexões lógicas sobre classificação de solos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1985
Autor(a) principal: Soria, Manoel Henrique Alba
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
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Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18137/tde-12112024-151450/
Resumo: Esta tese começa pelo exame do que seja \"classificar\", numa busca do entendimento da estrutura lógica da classificação. Como as classificações dizem respeito as inferências, os processos de inferências também são investigados. Identificam-se três níveis de comparações de resultados de ensaio e examina-se a estrutura lógica da previsão de propriedades através dos índices classificatórios. Numa parte intermediária da tese são analisadas as estruturas das classificações tradicionais de solos (USCS, HRB-AASHTO). Contesta-se a validade lógica \"a priori\" das teorias que embasam as classificações, obtidas a partir de ensaios de solos. Usando-se a abordagem popperiana, em lugar de conclusõs lógicas de ensaios, de ve-se formular teorias e então confrontá-las com as observações factuais. As teorias que dão suporte as atuais classificações de solos são então criticadas em duas instâncias: primeiro de acordo com a sua estrutura lógica e segundo, pelo confronto do seu conteúdo material com os fatos. São detectadas falácias na derivação de teorias. Analisando-se algumas teorias e argumentos concernentes ao uso dos limites de Attenberg para a classificação de solos, mostra-se que as teorias examinadas não são aceitáveis. Lança-se um pouco mais de Luz ao problema classificação de solos e a metodologia desenvolvida é um novo modo de tratar asserções, teorias e argumentos em Engenharia.