Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Maio, Maria Melquiades Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-30042010-094759/
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Resumo: |
Este trabalho em Geografia Urbana enfoca a produção de ilhas de alto padrão de moradia na metrópole paulistana. Trata-se do estudo dos casos do Parque dos Príncipes e da Vila São Francisco; lugares caracterizados por significativo processo de segregação socioespacial voluntária: loteamentos destinados às frações de classe social com elevado poder aquisitivo, cercados por muros. Objetiva-se identificar os principais agentes responsáveis pela produção do espaço urbano nos lugares estudados; analisar suas atuações e entender, no espaço e no tempo, as causas da escolha da sub-região oeste da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), para a implantação desse tipo de modelo habitacional. Para tanto, considerou-se o espaço como um sistema indissociável de objetos e de ações (SANTOS, 2003), o espaço urbano como fragmentado, articulado e conflituoso (CORRÊA, 2003), bem como a metrópole paulistana como sendo corporativa e fragmentada (SANTOS,1990). Como resultado final foi possível a identificação dos proprietários fundiários (Família Matarazzo e outros), dos promotores e incorporadores imobiliários (Camargo Corrêa, Gafisa, Godoi, Rodobens, Setin), do Estado e das associações de moradores (APRPP, ARPPO, ACCSF, SACSF), como principais agentes produtores da atual configuração dos lugares investigados. Todos se organizam Cada um a sua maneira, ora conflitando ora concordando entre si e corroboram para a produção da lógica da metrópole corporativa, inclusive com remoção de favelas e privatização de espaços públicos via fechamento de ruas e uso exclusivo de praças e parques. |