Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Toledo, Paulo Cesar de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-19052015-131401/
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Resumo: |
O Catatau foi escrito entre 1966 e 1975, período em que o Brasil estava sob uma hedionda ditadura militar. No mesmo período, a cultura do país vivia um de seus momentos mais ricos e intensos, oferecendo aos brasileiros manifestações como a Tropicália, o Cinema Novo, o Teatro Oficina, o Cinema Marginal etc. Nosso trabalho pretende demonstrar como o Catatau se situa nesse contexto histórico e, principalmente, como produz uma crítica política ao regime de exceção. Devido a esse posicionamento crítico diante do poder autoritário, acreditamos que o Catatau pode ser considerado um romance de protesto e não apenas uma obra experimental ou de vanguarda, como usualmente o livro de Leminski é abordado. Porém, diferentemente dos outros romances de protesto escritos no período chamado pós-64, o Catatau se caracteriza por sua linguagem barroca e pela filiação à longa tradição da literatura carnavalizada. Utilizamos como suporte teórico para a análise do barroco principalmente o trabalho de Severo Sarduy. E para a análise da carnavalização adotamos especialmente os conceitos de Mikhail Bakhtin apresentados nas obras Problemas da poética de Dostoiévski e A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais e também o importante livro de Enylton de Sá Rego, O calundu e a panaceia, no qual o autor estuda as relações entre a obra machadiana e a sátira menipeia. |