Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Bornancin, Elaine Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-14122011-080739/
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Resumo: |
Acharadria crocea é um hidrozoário comum do Atlântico Sul-Ocidental. Na costa brasileira, a espécie possui um padrão de sazonalidade bem definido, sendo abundante nos meses frios do ano e ausente ou rara no verão e outono. Durante o inverno, a espécie apresenta intenso crescimento assexuado por brotamento, permitindo o rápido desenvolvimento da colônia. Esta se torna fértil em um curto espaço de tempo e produz uma grande quantidade de larvas, o que favorece o estabelecimento de novas colônias. Além destas características, a espécie já foi associada com transporte antrópico, por meio de incrustação em cascos de navios, o que a torna uma espécie potencialmente invasora. Este trabalho avaliou experimentalmente a tolerância ecofisiológica das larvas de A. crocea a temperatura e salinidade da água, bem como sua capacidade de colonização de diferentes substratos, tanto naturais (carapaças de cracas e mexilhões) como artificiais (fragmentos de PET e alumínio). A influência de um biofilme multiespecífico de bactérias no assentamento da espécie também foi analisada. Com base nos dados de tolerância ecofisiológica das larvas, foi realizada e modelagem de nicho da espécie utilizando GLM (Modelos Lineares Generalizados), que gerou mapas de sua distribuição potencial. Utilizando dados de ocorrência geográfica disponíveis na literatura, foram gerados também mapas de distribuição potencial das colônias adultas utilizando o algoritmo MAXENT. Para integrar as informações das fases bentônica e planctônica de A. crocea, foi realizada subsequentemente a intersecção dos mapas gerados por ambas as metodologias, gerando assim uma predição unificada de sua ocorrência. |