Avaliação ecofisiológica de subamostras de alho cv. Amarante
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Doutorado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1135 |
Resumo: | Cultivares de alho possuem diferentes potencialidades produtivas, expressas por características morfofisiológicas da planta, de acordo com o ambiente e o manejo cultural. Vinte subamostras de alho cv. Amarante pertencentes ao Banco de Germoplasma de Hortaliças Universidade Federal de Viçosa foram avaliadas quanto às características morfofisiológicas e produtivas. O experimento foi realizado em campo, no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, de abril a setembro de 2008. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Realizou-se a contagem das plantas até a emergência. Aos 59, 87, 114, 136 e 156 dias após o plantio, foram avaliados: número de folhas; área foliar; massas de matéria seca de folha, de pseudocaule, de bulbo, de raiz e de planta inteira; intensidade do verde da folha e trocas gasosas: taxa de fotossíntese líquida; temperatura da superfície da folha; condutância estomática ao vapor de água; concentração interna de CO2; relação carbono interno/carbono atmosférico; taxa transpiratória e eficiência fotossintética do uso da água. Nos períodos de 59 a 87, 87 a 114, 114 a 136 e de 136 a 156 dias após o plantio, foram calculadas: taxa de crescimento relativo da planta, taxa de crescimento do bulbo, taxa de assimilação líquida da planta e taxa de assimilação líquida do bulbo; razão de área foliar do bulbo, razão de área foliar da planta e a duração da área foliar. No momento da colheita foram calculados: índice de colheita e as produtividades total e comercial de bulbos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, sendo as médias agrupadas pelo critério de Skott-Knott (p < 0,05), estimando-se o coeficiente de correlação de Pearson (p < 0,05) entre características morfofisiológicas e produtividade total. Aos 21 dias após o plantio 100% dos bulbilhos de todas as subamostras tinham emergido a parte aérea. As subamostras apresentaram comportamento diferencial quanto ao crescimento e à produtividade durante as avaliações. A subamostra BGH 7616 destacou-se em relação às demais subamostras por apresentar, na colheita, maiores área foliar, índice de colheita e massas de matéria seca folha, pseudocaule, bulbo e planta inteira, resultando maiores produtividade total e comercial de bulbos. Maiores correlações foram encontradas entre produtividade total e duração de área foliar no período de 87 a 114 dias após o plantio e entre produtividade total e área foliar aos 87 dias após o plantio sendo, respectivamente, de 0,7263 e 0,6442 (p < 0,01). Das avaliações de trocas gasosas realizadas, somente a transpiração aos 87 e 136 dias após o plantio e a eficiência do uso da água aos 136 dias após o plantio, foram eficazes para distinguir as subamostras; entretanto, a transpiração e a eficiência do uso da água com correlações não foram significativas com produtividade total. Dentre todas as características avaliadas, a área foliar aos 87 dias após o plantio e a duração da área foliar no período de 87 a 114 dias após o plantio, foram as características morfofisiológicas que mais influenciaram a produtividade total de bulbos de subamostras de alho cv. Amarante. |