Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Gimenes, Maria José Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-29012009-112136/
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Resumo: |
Introdução: A exposição ocupacional ao ruído tem sido um tema estudado para diferentes ocupações. Na atividade de teleatendimento também tem sido referido como um fator de risco com repercussões à saúde. Objetivo: Identificar a presença de perdas auditivas em operadores de teleatendimento da central de reservas de uma empresa aérea. Métodos: Realizado estudo epidemiológico transversal e longitudinal. O estudo transversal compreendeu os últimos audiogramas de 589 operadores distribuídos de acordo com o sexo, faixa etária (18 a 30, 31 a 43, mais de 44 anos), e tempo na função (01 a 35, 36 e 60, mais 61 meses). Foram avaliados os audiogramas de 387 operadores que estavam na empresa há mais de 3 anos, através de um estudo longitudinal, comparando os audiogramas referenciais e finais no período de 1999 a 2006. Resultados: Identificou-se o predomínio do sexo feminino, prevalência de perdas auditivas de 6,0% com 3,1% de PAIR e 2,9% por outras causas. Para as perdas auditivas sexo não se mostrou um fator de risco significativo (p>0,05). Observa-se um risco maior para as faixas etárias de 31 a 43 e de 41 a 55 anos de idade e tempo de serviço maior de 61 meses com chance de 3,35 (IC95%: 1,31 8,57) quando comparados com o tempo de serviço menor do que 36 meses. A comparação entre as médias mostrou um aumento significante dos limiares com exceção da freqüência de 1K na orelha direita. Conclusões: Operadores de teleatendimento na empresa estudada apresentaram rebaixamento dos limiares auditivos em todas as freqüências. A exposição ocupacional por ruído ambiental e uso de headset dos operadores de teleatendimento necessita de estudos longitudinais detalhados para definição das repercussões auditivas e extra-auditivas |