Uma proposta para o ensino de matemática na EJA: abordagem contextualizada do tratamento da informação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Carvalho, Márcia de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/97/97138/tde-06022017-111609/
Resumo: A sociedade atual necessita de cidadãos que saibam ler e interpretar dados apresentados por meio de gráficos e tabelas. A fim de uma possível contribuição à formação de pessoas mais preparadas, essa pesquisa apresenta uma proposta de ensino de Matemática por meio de conteúdos de estatística do bloco Tratamento da Informação, com ênfase na leitura, interpretação e construção de tabelas e gráficos para alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para tanto, utilizou-se uma sequência didática com atividades contextualizadas com o cotidiano dos alunos, desenvolvida a partir das análises das respostas de um questionário socioeconômico, uma avaliação diagnóstica e uma roda de conversa dentro de uma metodologia que seguiu os pressupostos da Engenharia Didática. As atividades foram realizadas com alunos de uma classe de 2º ano do Ensino Médio da EJA de uma escola estadual do interior do estado de São Paulo. Os dados coletados foram analisados segundo os níveis de compreensão tabular e gráfica propostos por Curcio (1989) e os registros de representação semiótica de Duval (2003). Durante a aplicação da sequência didática, observou-se um grande interesse dos alunos na realização das atividades contextualizadas. Nas análises a posteriori, pôde-se comprovar um aumento significativo do nível cognitivo dos alunos em relação à leitura e interpretação de gráficos e tabelas, e o uso de mais registros de representação semiótica de um mesmo objeto matemático.