Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Lucas Jorge de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-03072019-171028/
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Resumo: |
Nos séculos IV e V ocorreram contínuos esforços por uma unificação e homogenização do credo cristão, algo que provocou o embate e o confronto entre as diversas vertentes, cada qual arrogava para si o título de verdadeiros cristãos e imputando aos seus adversários a alcunha de falsos cristãos. O ethos retórico cristão é constituído a partir da premissa de que haveria uma única Verdade, assim sendo, na medida em que ser cristão é, por definição, empreender a imitatio Christi, tentava-se determinar aquele que advoga por Cristo do dito herege. Em meio a estas intensas disputas retóricas, Agostinho de Hipona foi um dos autores de maior destaque, participando dos principais debates de sua época. O donatismo, o arianismo e o pelagianismo foram três dos seus principais adversários. Cada qual representando um diferente desafio, Agostinho necessitava responder e enfrentar estas vertentes na defesa do que ele acreditava ser a verdadeira via salvífica cristã. O donatismo foi considerado como um desdobramento das perseguições perpetradas por Diocleciano; estas teriam causado um cisma político e doutrinário, cindindo a Igreja cristã na África romana. O arianismo, uma dissidência trinitária e protagonista inconteste do século IV, defendia uma hierarquia dentro da Trindade e contestava sua própria definição. O pelagianismo, uma frequente preocupação de Agostinho nos seus últimos 20 anos, negava o conceito do pecado original e questionava papel da Graça divina na salvação. A partir da premissa de que o que estava realmente em jogo era a definição de qual das vertentes era verdadeiramente a portadora do legado de Cristo, a presente pesquisa procura comparar o processo de construção do ethos retórico destas três vertentes. Almeja-se, portanto, investigar o ethos retórico imputado por Agostinho aos seus adversários, cotejando os tratados polêmicos feitos pelo bispo de Hipona contra donatista, arianos e pelagianos. |