Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Rafael Bonamichi dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5146/tde-11112019-133441/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Os mastócitos atuam no sistema de defesa contra patógenos e no desenvolvimento de distúrbios alérgicos. Embora as respostas dependentes de IgE via Fc-Épsilon-RI nessas células tenham sido amplamente estudadas, pouco se sabe sobre como as moléculas de superfície celular, como o PD-1 e seus ligantes, que são expressas por mastócitos, células dendríticas e linfócitos T podem modular a reação alérgica. O presente estudo analisou os efeitos do bloqueio da molécula PD-L1 em um modelo murino de anafilaxia cutânea. MÉTODOS: Camundongos C57BL/6 foram sensibilizados e desafiados com ovalbumina segundo protocolo que teve duração de 28 dias. Amostras de sangue foram coletadas nos dias 0, 14 e 28 para dosagem de IgE, IgG1 e IgG2a específicos. Os camundongos foram divididos em 9 grupos. Desses grupos, 6 foram desafiados com a técnica de anafilaxia cutânea ativa. Dos seis grupos, um grupo recebeu por via subcutânea 50 Micro l de tampão fosfato-salino e os outros 5 grupos foram sensibilizados por via subcutânea com 50 Micro g de ovalbumina, 1 vez por semana, durante quatro semanas. Desses 5 grupos sensibilizados à ovalbumina, o primeiro grupo recebeu anticorpo anti-PD-L1 e o segundo recebeu o isotipo do anticorpo anti-PD-L1 durante a sensibilização, o terceiro recebeu anticorpo anti-PD-L1 e o quarto recebeu o isotipo do anticorpo anti-PD-L1 durante o desafio e o quinto grupo foi o grupo controle. Esses 6 grupos desafiados com a técnica de anafilaxia cutânea ativa foram provocados na orelha com injeção subcutânea de 10 Micro l de ovalbumina a 5 Micro g/Micro l, além de receberem 200 Micro l de azul de Evans a 0,025% por via intravenosa. Após 20 minutos, os animais foram sacrificados e a reação foi avaliada pelo extravasamento de azul de Evans (mensurado por espectrofotometria) e análise histológica dos fragmentos coletados. Os 3 grupos de camundongos restantes foram destinados para o desafio com a técnica de anafilaxia cutânea passiva, sendo sensibilizados com soro de camundongos previamente sensibilizados à ovalbumina em diferentes diluições (1/40, 1/80, 1/160 e 1/320). Desses 3 grupos, o primeiro grupo recebeu anticorpo anti-PD-L1, o segundo recebeu o isotipo do anticorpo anti-PD-L1 e o terceiro foi o grupo controle. Azul de Evans 200 Micro l 0,25% e 10 Micro l do alérgeno ovalbumina a 5 Micro g/Micro l foram injetados por via intravenosa. Após 20 minutos, os animais foram sacrificados e a reação foi avaliada pelo extravasamento de azul de Evans e análise histológica de fragmentos coletados. RESULTADOS: Os níveis séricos de IgE e IgG1 específicas foram significativamente maiores, nos dias 14 e 28 no grupo controle positivo, não tratado com anticorpos, e isotipo anti-PD-L1 do que no grupo que recebeu anti-PD-L1 durante a sensibilização. Houve redução significativa no extravasamento de azul Evans no grupo que recebeu anti-PD-L1 durante a sensibilização quando comparado ao controle positivo e ao grupo isotipo anti-PD-L1. Não houve variação significativa entre os grupos nos experimentos de anafilaxia cutânea passiva. CONCLUSÃO: O bloqueio da molécula PD-L1 durante a sensibilização com alérgeno inibe a síntese de IgE e a IgG1 específicas e diminui a resposta alérgica |