Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Jakubaszko, Daniela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-08112010-115228/
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Resumo: |
Esta Tese é uma investigação da produção dos sentidos que se formam no diálogo entre as representações de masculinidade na telenovela brasileira, focada no estudo de A Favorita (João Emanuel Carneiro, Globo, 2008-09), e as representações das masculinidades presentes em diversas manifestações discursivas do ambiente social. Nossa hipótese é a de que esse sistema de representações se forma numa determinada semiosfera (Y.Lotman) e contribui para modelizar (Y.Lotman) as experiências e práticas da masculinidade em nossa cultura atual. Estudamos a telenovela como um texto da cultura (Y.Lotman), como documento de época e lugar de memória coletiva (M.Halbwachs), como um gênero do discurso e uma enunciação da esfera da ideologia do cotidiano (M.Bakhtin) e do senso comum (R.Silverstone, A.Gramsci, A.Heller). Os objetivos principais desta pesquisa são os de perceber como se constroem os sentidos da masculinidade na telenovela em diálogo com outras manifestações discursivas do ambiente social brasileiro e de contribuir para os estudos de comunicação de forma a consolidar um percurso metodológico que permita observar o fenômeno da articulação de sentidos entre telenovela, audiência e sociedade brasileira, a partir da investigação dos diversos fatores envolvidos no processo comunicacional que é dialógico por natureza. Será preciso, para tanto, construir uma trajetória que não se detenha apenas no pólo da produção, ou da recepção, mas no espaço discursivo que se forma entre eles e que dá forma às transformações das experiências cotidianas, práticas sociais e à formulação de novos consensos que permitem as mudanças socioculturais. |