Do extrativismo à domesticação: as possibilidades da castanha-do-pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Almeida, José Jonas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-05082015-141612/
Resumo: Uma das mais importantes atividades econômicas da Amazônia, a extração da castanha-do-pará foi o sustento de muitas populações tradicionais daquela região. Vários estudos têm destacado as suas qualidades nutritivas e as boas possibilidades de uso para esse produto. Desde a década de 1960, avançaram no Brasil as pesquisas para o aperfeiçoamento do cultivo da castanheira, algo que havia sido tentado pelos ingleses, desde a primeira metade do século XIX. Os institutos de pesquisas agrícolas do Brasil conseguiram, após décadas de estudos, desenvolver a técnica de plantio da espécie, que requer as condições de seu ambiente original, necessárias ao desenvolvimento da planta. Por outro lado, pouco foi feito no sentido de melhorar o beneficiamento e o aproveitamento do produto, ainda muito limitado ao uso da amêndoa. Atualmente, a castanha-do-pará é vista como um recurso que pode contribuir para a preservação da floresta amazônica e, ao mesmo tempo, gerar renda para as populações da região.