Análise diferencial do proteoma da polpa de manga (Mangifera indica L.) e identificação de proteínas com variação de abundância durante o amadurecimento pós-colheita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Andrade, Jonathan de Magalhães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-01082011-152914/
Resumo: A manga (Mangifera indica L.) é cultivada em áreas tropicais e subtropicais, principalmente em países em desenvolvimento. Os maiores produtores são a Índia, China, México, Indonésia, Tailândia, Paquistão e Brasil, mas, por ser uma fruta altamente perecível, suas exportações têm sido limitadas. Durante o amadurecimento, as frutas adquirem características que as tornam adequadas para o consumo como conseqüência de alterações metabólicas dependentes, em larga medida, da expressão de genes específicos. Uma vez que as proteínas são os elementos efetores da expressão gênica, a análise de proteomas pode auxiliar na identificação de pontos de controle do metabolismo determinantes para a qualidade desses alimentos. Assim, o objetivo do trabalho é identificar spots de proteínas diferentemente abundantes durante o amadurecimento a partir dos mapas 2D-DIGE das polpas de mangas (Mangifera indica L.) da cultivar Keitt nos estádios pré-climatérico e climatérico. Após extração das proteínas e separação por 2D-DIGE, as imagens dos géis obtidas foram analizadas com o software PDQuest, utilizando o teste T de Student para a análise estatística. Dentre os spots protéicos bem resolvidos e considerados na análise, os 47 que apresentaram-se diferentemente abundantes entre os estádios estudados foram removidos dos géis, suas proteínas digeridas e, enfim, sequenciadas por espectrometria de massas. Foram obtidas as identidades prováveis de 58 proteínas diferentes a partir da comparação das sequencias obtidas com banco de dados NCBI2010, utilizando o software Mascot.