Análise proteômica do amadurecimento da banana empregando eletroforese bidimensional acoplada à espectrometria de massas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Toledo, Tatiana Torres
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-26012011-155132/
Resumo: A banana tem grande importância econômica, é a fruta mais produzida no mundo, e o Brasil é o segundo maior produtor. É uma fruta altamente perecível, de rápida maturação, sensível a choques mecânicos, suscetível a descoloração, ao amolecimento excessivo e a patógenos na fase pós-colheita. As mudanças ocorridas durante o amadurecimento levam a uma vida de prateleira muito reduzida e são dependentes da expressão de diversas proteínas. Portanto, a identificação de proteínas associadas com essas modificações pode contribuir para a melhor compreensão da regulação do amadurecimento e auxiliar no aprimoramento das estratégias de conservação pós-colheita e melhoria da qualidade dessa fruta. Através da análise proteômica diferencial podem ser identificadas proteínas com variação de abundância durante o amadurecimento e que estejam envolvidas nesse processo. O presente trabalho teve por objetivo comparar os mapas protéicos de polpa de banana (Musa acuminata cv. nanicão) nas fases pré-climatérica e climatérica, e a identificar spots de proteínas que diferem em abundância nesses dois estádios, através da eletroforese bidimensional acoplada à espectrometria de massas. Neste trabalho foram utilizadas três amostragens distintas de frutas, de modo a minimizar o efeito da variabilidade biológica, não relacionada com o amadurecimento. Para a obtenção dos perfis protéicos foi utilizada a metodologia 2D-DIGE. Os géis obtidos foram analisados com o software PDQuest e para a análise estatística foi utilizado o teste T. Chegou-se a uma lista de 50 spots que foram recortados dos géis, sendo as proteínas digeridas e seqüenciadas por espectrometria de massas. Destas proteínas, 26 tiveram a provável identidade apontada pela comparação com o banco de dados MSDB, empregando o software Mascot. A maioria das proteínas identificadas apresenta provável função durante o amadurecimento da banana e podem estar relacionadas com processos bioquímicos relacionados com a qualidade da fruta.