Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1975 |
Autor(a) principal: |
Almeida Neto, José Xavier de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-154231/
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Resumo: |
O Estado de Goiás ocupa área de 642.036 km2, sendo, aproximadamente, 68,5 % cobertos, originalmente, por vegetação de cerrado, que correspondem a 439.794 Km2. Os solos de cerrado apresentam normalmente condições físicas boas e topografia favorável à mecanização. Entretanto, oferecem apreciável variação na fertilidade, sendo que mesmo os considerados férteis mostram-se com baixos teores em fósforo. Este elemento chega mesmo a ser o fator limitante da produção nesses solos. Quando se adicionam fosfatos aos solos, ainda que em forma prontamente disponível às plantas, grande parte deste se torna não assimilável pelos vegetais. Este fenômeno é genericamente denominado de fixação de fosfatos. É bastante discutido o mecanismo de fixação de fosfatos, mas podem ser relacionados as seguintes modalidades: absorção química de superfície, formação de compostos de precipitação. No presente estudo procurou-se conhecer a fixação de fosfato em três latossolos sob cerrado representativos dos Municípios de Anápolis, Itumbiara e Morrinhos. Os métodos utilizados foram: testes de laboratório propostos por WAUGH & FITTS e o da isoterma de Langmuir e teste biológico em vasos com Panicum miliaceum (painço) como planta indicadora. A comparação estatística dos resultados no ensaio com painço foi efetuada pelo teste Tukey ao nível 5%. Os solos de cerrado estudados, quando se adicionaram 50 ppm de fósforo, fixaram: Anápolis - 86,32%; Morrinhos - 84,14 % e Itumbiara - 79,76 %, que correspondem a 0,043 mg de P/g de terra, 0,042 mg de P/g de terra e 0,039 mg de P/g de terra, respectivamente. Quando se adicionaram 1.500 ppm de P, a fixação foi, para: Anápolis 38,15 %, Itumbiara - 33,90 % e Morrinhos - 30,34%, correspondentes a 0,572 mg de P/g de terra, 0,508 mg de P/g de terra, 0,455 mg de P/g de terra, respectivamente. A percentagem de fixação decresceu mostrando uma tendência à saturação do solo. A adsorção máxima para os solos através da isoterma de Langmuir foi, para: Anápolis = 0,699 mg de P/g de terra; Itumbiara = 0,695 mg de P/g de terra; Morrinhos = 0,491 mg de P/g de terra. No ensaio biológico utilizou-se como planta indicadora o Panicum miliaceum (painço) e, como resultado, os solos apresentaram uma produção máxima quando foram adicionadas as seguintes doses de 300 a 400 ppm de P para o solo de Anápolis 175 a 300 ppm para o de Itumbiara e 175 ppm para o de Morrinhos. Os solos estudados mostraram uma pobreza acentuada em fósforo nativo disponível às plantas. Num confronto entre os três solos estudados, houve uma predominância na capacidade de fixação de fosfatos para o solo de Anápolis. |