A comunicação dataficada das organizações: práticas comunicacionais das healthtechs brasileiras na pós-pandemia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, João Francisco Raposo e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27164/tde-28062023-103340/
Resumo: A comunicação das organizações vem se tornando cada vez mais protagonista na medida em que a tecnologia avança na sociedade contemporânea. Tal fato é capaz de trazer oportunidades e desafios em uma era dos dados, promovendo uma aceleração e a transformação das práticas de relacionamento e sociabilidade em todo o tecido social, especialmente após a pandemia da covid 19. Nossa tese visa oferecer aportes para a discussão da comunicação dataficada das organizações, em especial das healthtechs startups que trabalham a saúde e o bem estar digitais no Brasil. Nosso objetivo é expandir a compreensão sobre o papel da comunicação ancorada por gigantescas bases de dados, investi gando ainda seus principais desdobramentos no que diz respeito às práticas comunicacionais de tal setor na rede. Nosso corpus é composto por duas healthtechs brasileiras para tentar compreender questões como estratégias e dinâmicas de interação e relaciona mento com os públicos pelo trabalho com dados na comunicação. Nosso percurso metodológico perpassa pela revisão bibliográfica (GIL, 2010; OLIVEIRA, 2001; STUMPF, 2003) na busca por sustentar e compreender nosso problema de pesquisa. Em campo, utilizamos as entrevistas em profundidade semiabertas com porta vozes de ambas healthtechs triangulando as com mais duas técnicas metodológicas importantes para buscar conexões que possam indicar estratégias de coleta de dados para ações comunicacionais: a análise da comunicação das mídias próprias das organizações; e a análise de conteúdo (BARDIN, 1997) de postagens destas em seus perfis oficiais no Instagram, com recorte temporal de setembro a novembro de 2022. Nossa pesquisa pode ser considerada de caráter explorató rio, trazendo mais questões que respostas para o campo da Comunicação.