[pt] DO DEVELOPMENTSPEAK PARA O DATASPEAK: UMA ANÁLISE DE MÉTODOS MISTOS DA LINGUAGEM DATAFICADA DE DESENVOLVIMENTO
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66662&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66662&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66662 |
Resumo: | [pt] Inspirada nas análises seminais do Developemntspeak, o dialeto utilizado no campo do desenvolvimento, produzidas na virada do milênio, e nas contribuições feministas nos Estudos de Ciência e Tecnologia, esta tese de doutorado constrói uma crítica epistemológica da Agenda 2030 tomando o discurso do desenvolvimento como proxy das forças que agem sobre as agendas internacionais de desenvolvimento. Misturando análises qualitativas e quantitativas, os métodos aqui aplicados revelam não apenas o que o desenvolvimento pretende ser, mas também como ele pode terminar aquém das suas próprias expectativas. Em termos simples, esta tese dispõe conceitos e práticas lado a lado como uma estratégia capaz de revelar quanto do discurso elaborado e afinado dos documentos oficiais é traduzido em ações concretas. Ao rastrear as palavras, rastreamos as transformações que ocorrem neste campo e descobrimos que algumas palavras permanecem, enquanto outras desaparecem, e que alguns conceitos são incluídos no discurso oficial com o propósito de produzir eufemismo, ambiguidade ou neutralidade funcionando muitas vezes como uma colherada de açúcar que ajuda a tornar essas agendas em remédios mais palatáveis. Dois conceitos principais surgem desta análise: participação e dados. Como algo antigo e algo novo, respectivamente, eles nos ajudam a compreender como a Agenda 2030 carrega ao mesmo tempo antigas problemáticas e uma nova fachada. Considerando a natureza hiperquantitativa da Agenda 2030, o caminho que começa rodeado de discussões sobre a política da linguagem evolui rapidamente para locais onde os principais debates giram em torno da política dos dados. |