Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Amed, Fernando José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-15122022-133719/
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Resumo: |
Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), como se sabe, foi o autor da História Geral do Brasil. Enquanto esteve pesquisando nos arquivos europeus , seu trabalho contava com o apoio dos participantes do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, bem como de D. Pedro II. Assim que os volumes foram publicados, entre os anos de 1854 e 1857, sua obra começou a receber críticas, especialmente por haver discordância com relação ao modo negativo com que o historiador via a participação indígena em nossa história. A má acolhida permaneceu quando do lançamento da segunda edição, em 1877, e Varnhagen veio a falecer sem que sua obra viesse a passar por um exame mais minucioso. Essa foi a proposta de João Capistrano de Abreu (1853-1927),que por duas vezes pretendeu apresentar uma terceira edição anotada da História Geral do Brasil, de Varnhagen. Este trabalho pretendeu recuperar esse instante da atuação de Capistrano de Abreu, como meio de compreensão e aproximação das sociabilidades de ambos os historiadores, além de procurar matizar o espaço propiciador desses estudos. Ou seja, buscamos situar as condições existentes para que se levasse ao cabo um trabalho de pesquisa em história, num momento em que os homens de letras se digladiavam pela busca de apoio e reconhecimento.Nesse sentido, Varnhagen e Capistrano, de maneiras distintas, e quanto ao exercício do ofício que recolheram, pareceram não obter respostas no ambiente intelectual que os cercavam, caracterizado pelo número inexpressivo de leitores |