Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Batalhone Júnior, Vítor Claret |
Orientador(a): |
Cezar, Temistocles Americo Correa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/130781
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Resumo: |
Esta tese de doutorado apresenta um estudo sobre história da historiografia brasileira assim algumas reflexões sobre teoria e epistemologia da história. Interessa-nos discutir o discurso histórico e as prescrições metodológicas afirmadas pelo historiador brasileiro João Capistrano de Abreu a partir de fins do século XIX e início do XX. A hipótese a ser considerada se refere a como Capistrano construiu um tão persuasivo discurso a respeito do método histórico que, se por um lado trouxe mais segurança sobre a veracidade dos documentos do passado colonial, por outro lado ocasionou a naturalização de noções prévias e conceitos referentes à história e à identidade nacionais. O discurso construído e ofertado por Capistrano de Abreu pode ser verificado tanto em seus principais escritos quanto pelas notas de rodapé, prefácios e introduções que ele adicionava a documentos oriundos do passado colonial brasileiro. Apesar de não ter escrito uma nova história geral do Brasil ou tampouco um manual de estudos históricos que prescrevesse as normas e os códigos do ofício, Capistrano difundiu suas ideias acerca de como deveria ser verdadeiramente escrita a história do Brasil por meio de artigos, edições de documentos ou estudos monográficos. Protegido pela segurança advinda do método e da crítica historiográficos, o astucioso historiador logrou formular uma intrigante e persistente representação do ser nacional. |