Ele fala de si como de um outro: Samuel Beckett e o objeto voz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Sagayama, Mario
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Voz
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-23062017-134505/
Resumo: Esta dissertação propôs-se a ler Companhia (1980), de Samuel Beckett. Primeiro volume de Nohow on, sua última trilogia, o romance traz ao primeiro plano uma das invenções formais mais instigantes da obra do autor: a voz. Para tanto, foi abordada segundo a teoria da voz de Jacques Lacan, em sua relação com a linguagem e, igualmente, enquanto objeto da pulsão invocante. A partir da psicanálise lacaniana, a voz foi posta em relação com outros aspectos fundamentais da obra de Beckett, tais como o corpo, o luto e o espaço, o que possibilitou aproximações tanto da prosa quanto do teatro do autor.