Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Prelorentzou, Renato Brighenti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-30072008-112522/
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Resumo: |
Este trabalho explora três possíveis significados para o \"romance histórico\" Amphitryon, de Ignacio Padilla, e, a partir disso, estuda modos de interação entre história e ficção. O primeiro sentido analisa-o como um livro na história, uma obra marcante que se escreveu sob o contexto de um manifesto célebre por tentar reorganizar a tradição literária latinoamericana. O segundo sentido toma-o como um livro de história, um romance que não só se aproxima de um gênero literário afeito aos fatos historiográficos, mas que, sobretudo, articula conteúdos históricos, literários e culturais sob formas narrativas que também derivam do século passado. O terceiro sentido, finalmente, o lê como um livro da história, uma narrativa que, pela disposição de relatos e narradores, simula o próprio mecanismo do fazer histórico. Conduzindo essas argumentações estão os princípios da dialética formaabertura e da interação autor-obra-leitor, derivados de Umberto Eco, a noção de leitura e escritura como forma de conhecer, cara a Jorge Luis Borges, e o paradigma indiciário, de Carlo Ginzburg. A tentativa final é fazer de um exercício de crítica literária uma reflexão sobre a história. Para tanto, insiste-se na analogia entre verificação e interpretação de dados e as mediações livro-leitor-leituras, e adota-se a \"espiral de leituras\" historicizadas como modo operativo que aproxima discursos ficcionais e discursos históricos, esboçando-se, então, paralelos e limites nos percursos da produção historiográfica e da produção ficcional ao longo do século XX. |