A poética de Domingos Pellegrini: leitura de As sete pragas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Alessandra Lacerda da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-10022017-105336/
Resumo: A seguinte dissertação tem por objetivo apresentar um estudo a respeito do autor Domingos Pellegrini e sua poética no contexto da literatura dos anos de 1970 no Brasil. Parte dos propósitos da pesquisa é levantar e analisar os percursos de construção da linguagem, os recursos literários utilizados e os temas escolhidos pelo autor. Para isso, tem-se como objeto de trabalho o livro As sete pragas (1979) e, por meio da utilização da teoria literária baseada nos conceitos elaborados, principalmente, por Antonio Candido, com os quais se analisa os contos e novelas do livro, procura-se sistematizar a poética do autor e, ao mesmo tempo, apresentá-lo literariamente como um escritor da década de 1970. Além da introdução, a pesquisa está organizada em três capítulos orientados de acordo com os principais temas implicados na obra, revendo a organização do livro que dispõe as narrativas em uma divisão de gêneros literários, ou seja, três contos e três novelas. Este trabalho, no entanto, reorganiza as narrativas em dois novos conjuntos, em função dos seguintes temas: o primeiro, a respeito do feminino, como representação dos lugares e espaços sociais ocupados ou negados à mulher em As sete pragas; o segundo, sobre relações de poder configuradas por meio dos espaços ocupados pelo masculino no percurso das narrativas, que se reproduzem nos enredos e nas personagens como forma de representação simbólica do sistema capitalista subdesenvolvido, criando uma unidade com o primeiro capítulo; e por fim, o terceiro, sobre dois momentos da obra do autor, correspondendo às duas edições do livro mencionado (1979 e 2007), tendo como referência as entrevistas concedidas para esta dissertação, reproduzidas no anexo, bem como as alterações ocorridas na segunda edição.