Influência da progressão da neoplasia pleural no resultado da pleurodese em camundongos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sabbion, Rodrigo Olivio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5156/tde-14112019-130818/
Resumo: INTRODUÇÃO: Trata-se de estudo experimental com a finalidade de avaliar se o tempo de evolução de doença neoplásica pleural está associado ao grau de fibrose pleural na pleurodese com talco, descrever alterações nos níveis pleurais de mediadores inflamatórios ativados pela pleurodese em diferentes tempos de evolução da doença neoplásica pleural e analisar se o tempo de evolução da doença neoplásica pleural é o fator que influencia na segurança da pleurodese com talco em camundongos. MÉTODOS: Noventa e dois camundongos foram randomizados em 2 grupos Câncer(injetados com 50mil células de lewis intrapleural) e Salina(injetados com 0,5ml de soro fisiológico intrapleural), os quais foram subdivididos em Grupos Precoce(submetidos a pleurodese após 3 dias da injeção pleural) e Grupos tardios(submetidos a plerodese após 7 dias de injeção pleural), compondo 4 grupos de estudo. Parte dos animais foram sacrificados após 24hs da pleurodese (para obtermos os dados inflamatórios) e outra parte após 8 dias (para obtermos os índices macro e microscópico de fibrose pleural). RESULTADOS: Os Grupos Câncer tiveram escores menores de fibrose que os grupos salina, e essa diferença se intensificou quando comparadas as fases precoces com as fases tardias (p < 0,001). (Gráfico 6). Os escores de inflamação foram menores nos grupo Câncer, particularmente no grupo Câncer tardio(p < 0,001). Nos grupos Salina a inflamação foi intensa em 100% dos animais nos dois subgrupos (precoce e tardio) (p < 0,001).(Gráfico 7). As aderências não tiveram diferenças estatísticas nas fases precoces. Nos grupos tardios, o subgrupo Câncer tardio teve os escores mais baixos, e encontramos fibrose intensa somente no subgrupos Salina tardio(p < 0,001). (Gráfico 8). As analises dos marcadores inflamatórios pleurais mostraram resultados de variabilidade muito alta, não sendo possível identificação de diferenças significativas, a exceção do VEGF, que foi aumentado nos animais com câncer particularmente nos animais do subgrupo Câncer tardio(p=0,007), assim como o DHL sistêmico(p < 0,001). O grupo câncer tardio foi o único grupo onde ocorreu distribuição sistêmica do talco. (fig. 7). CONCLUSÃO: O tempo de evolução da neoplasia pleural é inversamente proporcional ao grau de fibrose pleural em camundongos submetidos a pleurodese com talco. Quanto mais precoce a pleurodese, melhores os resultados relacionados a fibrose, menor inflamação sistêmica, a circulação do talco é menor e consequentemente, maior a segurança da pleurodese