Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Costa, Tomás Bastos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-17042018-142600/
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Resumo: |
A saga do mutungo: capoeira angola, música e educação, pesquisa relações entre esses três elementos. A partir de uma perspectiva crítica ao nacionalismo e a qualquer fundamentalismo, seja eurocêntrico ou nacional, entendemos que as casas de capoeira angola podem trazer, em seus sons, maneiras de entender música e educação ligadas às experiências de comunidades negras de antes e depois da diáspora, onde o berimbau assume o papel de instrumento musical e pedagógico. Nesta africanidade da capoeira angola musicalidades se constituem em territórios negros de ensino-aprendizagem com um deslocamento de uma perspectiva ocidental em diversos âmbitos. No mutungo melodia, ritmo e timbre se mesclam. Na relação com a música, uma herança africana em uma teia que se fundamenta na força da palavra: oralidade. Uma educação da presença, da experiência, da relação com o mestre. Mestre que conecta em teia milenar, que faz elo, que junta passados e futuros em presente. Da capoeira som que se insinua, se leva em iniciação, renasce, incessante busca pela consciência, consciências de fazeres musicais, capoeirísticos, vitais. Por isso é educação em improvisação, espaços abertos assegurando criatividade possível e necessária para se encontrar. A saga do mutungo traça alguns percursos dos sons da capoeira angola e de suas práticas, partindo do berimbau, entendido como instrumento em sua atuação junto à capoeira, mas também como como foice de mão no campo de batalha teórico. Evidenciando silenciamentos históricos de musicalidades hegemônicas. |