Estudo comparativo da pele pré- e pós-quimioabrasão para tratamento de rítides da região perioral: avaliação clínica e imuno-histoquímica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Meski, Ana Paula Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5133/tde-19032007-093446/
Resumo: Atualmente existem vários tratamentos para melhorar a aparência da pele com fotoenvelhecimento. A quimioabrasão é uma dessas técnicas, consiste na associação de esfoliação química com ácido tricloroacético a 35%, seguida por dermabrasão. O ácido tricloroacético facilita a dermabrasão por promover coagulação das proteínas da pele, tornando-a mais friável. Além disto, produz um branqueamento na pele que está relacionado ao seu grau de penetração, auxiliando a uniformização da profundidade atingida com a dermabrasão. A técnica de dermabrasão utilizada neste estudo, foi manual com lixas d?água, por ser indicada para tratamento de regiões da face, como a perioral, pois não evidencia os limites entre as regiões tratadas ou não. Trata-se de um lixamento graduável, sendo mais profundo sobre as rítides e mais superficial na periferia da região tratada. Foram estudadas 12 pacientes submetidas à quimioabrasão para o tratamento de rítides periorais. Após 30 dias, observou-se atenuação das rugas e melhora da textura da pele, em todas as pacientes. Após um ano, os resultados se mantiveram ou ficaram clinicamente melhores. Foi realizado um estudo comparativo da quantificação das células de Langerhans e expressões da molécula de adesão intercelular-1, do antígeno da classe II do complexo principal de histocompatibilidade (HLA-DR), dos linfócitos CD4+ e CD8+ na pele, antes e 30 dias após a realização da quimioabrasão. Todas as pacientes apresentaram redução da quantidade das células de Langerhans, após 30 dias (p=0,002). Não se observou diferença estatisticamente significante para os outros elementos celulares estudados. A diminuição da quantidade das células de Langerhans justificaria o desenvolvimento de infecção por herpes simples, em três pacientes, mesmo sem apresentarem antecedente pessoal para a doença. Este trabalho mostra que as células de Langerhans, mesmo com a reepitelização completa da pele, mantêm-se em menor número, 30 dias após a realização de quimioabrasão.