Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Yavo, Ivete de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-19072012-114535/
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Resumo: |
Atualmente a Assistência em domicílio se consolida como uma das práticas encontradas pelo sistema atual de Saúde que visa oferecer atendimento humanizado e melhor qualificado à pacientes e familiares. Nesta perspectiva, o cuidado domiciliar se caracteriza pela complementaridade dos papéis desenvolvidos pelo paciente, família, profissionais e instituições de saúde. A presente pesquisa teve como objetivo conhecer características emocionais e o contexto do trabalho do cuidador domiciliar bem como o sentido do cuidar para esses sujeitos. Participaram do estudo dez cuidadores domiciliares familiares, subdividos em dois grupos: cinco cuidadores de pacientes com câncer e cinco cuidadores de pacientes vítimas de acidente vascular cerebral atendidos por uma Programa de Assistência Domiciliar em um hospital no município de São Paulo. Para a coleta dos dados foram utilizadas sessões para entrevistas semi dirigidas e aplicação do Maslach Burnout Inventory (MBI). As entrevistas foram analisadas utilizando-se o método de análise de conteúdo, onde os dados observados foram agrupados em categorias e sub categorias. Os resultados apontam que o cuidar é uma experiência paradoxal, pois o cenário onde se desenvolve o cuidado é geralmente desconsiderado nas ações em saúde, muito embora, seja determinante para a apreensão da subjetividade do cuidador e do que se espera de suas tarefas. Questões ligadas a aspectos culturais e sociais como gênero aparecem reforçando o não compartilhamento de atividades entre os membros da família, gerando sobrecarga e desgaste físico e emocional. Enquanto nas entrevistas o sentimento de cansaço, fadiga e exaustão foram constantemente abordados pelos cuidadores, no MBI, alguns destes aspectos não foram observados. Conclui-se assim que a relação cuidado e cuidador não é um encontro simples, ou seja, o domicílio é um cenário complexo no qual é impossível homogeneizar ações e práticas de saúde |