Não caber + Início da pesquisa Estou na frente da câmera mas a minha cabeça está atrás dela ou A performance da diretora ou A performance da crítica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Kunsch, Graziela Krohling
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-14092016-111556/
Resumo: 1) A pesquisa artística não pode se subordinar à obediência acadêmica. 2) A presença de cineastas como personagens de seus próprios filmes, interpretando seus próprios papeis, talvez seja o mais próximo que o cinema chega da performance. Essa presença, de caráter supostamente documental, se dá sempre com a consciência que o realizador/a realizadora tem da câmera, de modo que exerce o duplo papel de atorencenador (como Renato Cohen descreve o performer) ou protagonista-observador de sua própria atuação (Jorge Glusberg). A frase que dá título à esta parte da pesquisa - \"Estou na frente da câmera mas a minha cabeça está atrás dela\" - foi dita por Jean-Luc Godard durante a sua participação no filme Quarto 666, de Wim Wenders. 3) A crítica do artista tende a ser sempre individual; a verdadeira crítica só pode ser coletiva.