Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Souza, Marcelo Cabral de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-22022017-114216/
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Resumo: |
Há ainda resultados controversos na literatura indicando a superioridade ou não do procedimento de seleção de estímulos em relação ao de emissão de diferentes topografias de respostas no ensino de comportamento verbal para indivíduos não verbais ou com repertório verbal limitado. Os resultados dos estudos publicados anteriormente, por possuírem dados conflitantes em diferentes populações com atraso no desenvolvimento, parecem não ser generalizáveis. O estudo teve por objetivo realizar comparações entre os dois procedimentos, em que diferentes tatos foram treinados, buscando com isso, caracterizar o procedimento que produzisse a) menor quantidade de respostas necessárias para atingir critério de aprendizagem e b) menor número de erros e c) maior número de respostas corretas no pós-teste de simetria. No presente estudo foram empregados três participantes, com idades entre três e treze anos, diagnosticados com o transtorno do espectro autista, sem outras comorbidades psiquiátricas. Para o estudo foram criadas duas condições experimentais divididas em duas fases cada, duas para Seleção de Estímulos e duas para Topografia de Respostas e cada uma das fases se utilizou de conjuntos de estímulos (um objeto, um símbolo não familiar e um sinal de linguagem de sinais) especialmente desenvolvidos para o estudo. A primeira condição foi a de resposta baseada em Topografia, em que o participante é exposto a um objeto e o experimentador pergunta o que é isso? . A criança tem até cinco segundos para fazer o sinal de língua de sinais arbitrária correspondente ao estímulo. A segunda condição foi a de resposta baseada em seleção de estímulos ( tais condições foram invertidas na Fase 2). O experimentador apresentava um objeto e a criança tinha até cinco segundos para apontar o símbolo não familiar correspondente, que era randomizado com outros dois estímulos arbitrários. A randomização foi produzida por sorteio dos conjuntos de estímulos e a posição dos mesmos foi alterada em posição e ordem de apresentação. Após a aplicação de C1 e C2 na fase 1 e aplicação de C2-C1 na fase 2, foi aplicado um pós-teste de simetria para os tatos treinados. Os resultados apontam que apesar de haver vantagem no procedimento baseado em Topografias de Respostas, pode haver um efeito de ordem significativo e que a direção de aplicação dos procedimentos não apresenta diferenças significativas entre si. Tais achados parecem coadunar com as ideias de Shaffer (1993) que defende a busca de métodos individualizados de acordo com os repertórios particulares de cada aluno e a união de procedimentos deve ser adotada como principal estratégia de ensino para crianças com TEA |