Semiótica da emancipação: um olhar sobre esse momento de passagem no período da juventude

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Leite, Daniel Carmona
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-05112015-133634/
Resumo: O conceito de emancipação vem sendo mencionado no âmbito das discussões sobre juventude no Brasil e no mundo. A semiótica de linha francesa pode agregar reflexões importantes a seu estudo, de modo que as análises desta dissertação tomam como base teórica, sobretudo, as obras de Algirdas Julien Greimas e Claude Zilberberg. O corpus é composto por entrevistas realizadas com jovens habitantes da cidade de São Paulo e o principal tema abordado pelos textos orais é a transição à vida adulta, considerando-se, nessa passagem, por exemplo, as saídas (ou não) da casa dos pais ou as buscas profissionais e pessoais relatadas. Além das entrevistas, são analisados os capítulos iniciais da épica africana Sundjata, ou A epopeia mandinga, de Djibril Tamsir Niane. Dentre os resultados obtidos destacam-se a constatação de que, por um lado, o tratamento narrativo prevalece nos discursos sobre a emancipação e, por outro, a noção de acontecimento (objeto da semiótica tensiva) quase sempre se manifesta na etapa da juventude.