Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Carmo, Bárbara Helena Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-12032020-151343/
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Resumo: |
A pesquisa estuda o Programa Integrado de Reconstrução de Cidades Históricas (PCH), que se iniciou em 1973, durante a Ditadura civil-militar (1964-1985) e permaneceu até 1983; o Programa Monumenta, que se oficializou em 1999 e perdurou por cerca de dez anos; e o PAC-Cidades Históricas (PAC-CH), lançado oficialmente em 2013, que persiste até os dias de hoje. Apesar das descontinuidades temporais e dos diferentes contextos políticos em que os três programas são efetivados, se mantém em suas concepções o diálogo entre as diferentes instâncias de governo (federal, estadual e municipal), tendo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como agente estruturante e a abrangência ao território nacional. Além disso, nota-se como uma permanência o entendimento dos objetos de intervenção para além do monumento em si ou a própria cidade entendida como objeto de intervenção. Estes são elementos que colocam o patrimônio na perspectiva de política pública, em estreita relação com o planejamento urbano. Essa pesquisa tem como objetivo estudar permanências e rupturas nas concepções e práticas relacionadas à preservação nos três programas, as principais recomendações nacionais e internacionais e os posicionamentos teóricos da trajetória da preservação do patrimônio cultural que os informaram. Além desses aspectos, são estudadas as repercussões das estratégias de preservação estabelecidas pelos programas federais nas esferas estadual e municipal. Por entender que a esfera municipal emerge como ponto crucial para a viabilização das ações concretas e o estabelecimento dos mecanismos de definição da ação prática, é promovido um diálogo com a trajetória de preservação da cidade de Ouro Preto/MG. Esta pode ser entendida como representativa por ter sido objeto de todos os programas em tela e, em especial, no que se refere à visão integrada de patrimônio e planejamento urbano. Destacam-se os desdobramentos das estratégias de preservação e planejamento a partir das diretrizes estabelecidas pelos programas federais. |