Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Nagase, Erika Inoue |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-04102007-135055/
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Resumo: |
Na presente pesquisa analisamos as construções que envolvem as estruturas de IL sob a perspectiva da Teoria Gerativa em sua versão de Princípios e Parâmetros (Chomsky 1981, 1986). É considerado um fenômeno de inacusatividade e um fenômeno discursivo em línguas como o inglês e o espanhol. Sua estrutura padrão é a ordem PP V DP, em que o PP é um locativo (LOC) e o DP é um argumento tema em posição pós-verbal. Partimos de uma análise léxico-funcional de Bresnan (1994) que postula a Hipótese do Foco Apresentacional para explicar a função discursiva da construção. Em seguida, apresentamos a análise discursiva de Levin & Rappaport Hovav (1995) que propõem a Hipótese do Verbo Informacionalmente Leve. A terceira análise traz uma visão minimalista recente sobre a construção através da descrição de fenômenos que se inter-relacionam - a IL, a topicalização de PPs e o EPP. Para a análise da IL é fundamental investigar onde se coloca o PB atualmente dentro do parâmetro do sujeito nulo, como se dá a atribuição de Caso nominativo ao sujeito e em que contextos ocorre a inversão nessa língua. Assim, fazemos uma breve revisão da literatura do PB, partindo da Hipótese do Caso Partitivo, passando pela a Hipótese de Mono-Argumentalidade, até chegar nas sentenças com SUJs invertidos tanto com verbos mono-argumentais quanto com VTs. Referenciamos um dos primeiros trabalhos sobre a IL, em que Barbosa (1989) nos oferece algumas intuições iniciais para uma análise do fenômeno. Já Pilati (2002) descreve as construções de IL como um dos tipos de sentenças apresentativas e Quarezemin (2006) propõe que estas construções são motivadas por tal função discursiva pelo fato de seus SUJs serem interpretados como o FOC das sentenças. Em seguida, apresentamos uma proposta de análise para a IL, mostrando que há dois tipos de ILs - a IL propriamente dita e a IL discursiva. O último capítulo apresenta as considerações finais desta pesquisa, apontando algumas semelhanças entre a construção da IL e as construções de topicalização sem preposição. Mais do que propor uma análise para a IL no PB, nosso objetivo é mostrar a importância de tal fenômeno num âmbito maior dos estudos da gramática do PB, considerando que a IL pode ser uma pista que caracterizaria o PB como uma língua de traço EPP. |