O canto do galo, o pouso da mosca: exclusão social em Manuel Lopes e Graciliano Ramos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Paraense, Maria Luzia Carvalho de Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-22032012-183352/
Resumo: Partindo das narrativas de ficção Galo cantou na baía (1936), de Manuel Lopes, e Um ladrão (1939), de Graciliano Ramos, buscamos investigar as estratégias discursivas dos autores de nosso corpus quando da tentativa de se mobilizar em favor das populações que viviam em condições de extrema carência, tendo na literatura um forte meio de promover os debates urgentes daquele momento histórico, caracterizado pela opressão de regimes ditatoriais. Desta maneira, a perspectiva narrativa é um dos pontos centrais do trabalho. Em confluência com a fatia social retratada nos contos, pareceu-nos fundamental o debate sobre a fome e seus efeitos para o organismo humano, que findou por dirigir nosso trabalho. Encontramos na obra de Josué de Castro uma rica pesquisa capaz de conduzir nossas análises, levando-nos da condição de faminto dos personagens a seu desdobramento: a condição de criminoso principiante. Buscamos analisar, também, as construções ideológicas que influenciavam as consciências naquele período da história, encontrando em Louis Althusser os subsídios para tal análise.