O comportamento colonial no romance de Jacob e Dulce (1896) de Francisco João da Costa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Maurice, Kouassi Loukou
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-17052019-124458/
Resumo: O presente trabalho analisa o romance do escritor goês Francisco João da Costa (1859-1900), Jacob e Dulce scenas da vida indiana (1896), publicado em Goa, antiga colônia portuguesa na Índia. O principal foco da obra é criticar o comportamento colonial da elite goesa cristã, isto é, retratar de forma bastante ácida seus hábitos e costumes, denunciando sua imitação servil aos modelos europeus. O presente trabalho procura analisar a crítica ali presente, assim como situar o texto em meio a outras obras coloniais de referência para outras tradições literárias, nomeadamente a moçambicana e a marfinense. Finalmente, revela como a crítica produzida na altura do surgimento do livro acaba por colocar em diálogo o escritor goês com um escritor brasileiro, Visconde de Taunay, em cujo debate podemos constatar a densidade intelectual de Francisco João da Costa, assim como alinhá-lo a críticos do colonialismo como Frantz Fanon.