Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Colovati, Veronica Luiza Vale Euclydes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/89/89131/tde-26052015-141811/
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Resumo: |
A obesidade, caracterizada pelo excesso de tecido adiposo (TA), é uma doença epidêmica com crescente prevalência desde a infância. Os primeiros meses de vida são considerados críticos para o desenvolvimento humano devido a relação com repercussões duradouras na fisiologia do organismo. O TA tem sua formação desde a fase fetal e secreta inúmeras citocinas relacionadas com a obesidade. Destacam-se neste âmbito: a adiponectina, associada à sensibilidade a insulina; a leptina, pela sua interação com o dispêndio energético e a zinco-α-glicoproteína (ZAG) devido à ação moduladora na expansão do TA. Conhecendo-se a importância da ação destas citocinas e a relevância dos primeiros meses de vida sobre a saúde do indivíduo, o objetivo deste estudo do tipo coorte foi analisar as concentrações de adiponectina, leptina e ZAG do cordão umbilical e relacionar com a composição corporal de lactentes do nascimento ao 4º mês de vida. As citocinas foram determinadas no sangue do cordão umbilical por ELISA. A composição corporal foi avaliada mensalmente pelo PEA POD® (Infant Body Composition, Cosmed, USA). Realizou-se análise de variância (ANOVA) para comparações de médias das variáveis qualitativas. A análise de regressão linear múltipla foi utilizada para determinar a relação entre as citocinas e a composição corporal. A adiponectina se associou inversamente com o percentual de gordura no 1º mês de vida em lactentes não alimentadas por leite materno. A leptina mostrou associação positiva com o percentual de massa gorda ao nascimento para o sexo feminino (R²=0,29; P=0.001), porém essa associação não se manteve significante após o primeiro mês de vida. No modelo final estratificado por sexo, a ZAG foi a única variável analisada que explicou o percentual de gordura no 3º mês (R²=0,21; P=0,003) e no 4º mês de vida (R²=0,14; P=0,03) para o sexo feminino. Os resultados desta investigação reforçam a possível influência positiva do papel da leptina no sangue do cordão umbilical no percentual de gordura ao nascimento e do papel da ZAG com influência negativa no percentual de gordura no 3º e 4º meses de vida. |