Custo-efetividade das ferramentas de captação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Leonardo Scalon de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17155/tde-17102018-133444/
Resumo: A sociedade tem se tornado cada vez mais instruída e exigente, na qual os clientes possuem grande influência nas estruturas da organização, fazendo com que as empresas busquem aumentar a satisfação dos clientes, atendendo-os de modo a superar as suas expectativas. Nesse contexto, estão inseridos os doadores de sangue. No Brasil, a lei que regulamenta o funcionamento dos serviços hemoterápicos preconiza que a doação de sangue deve ser um ato voluntário e altruísta, no qual o doador não deve receber nenhum tipo de vantagem para realizar a doação de sangue. Segundo dados da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados, no ano de 2014, a região Sudeste, na qual está concentrada a maior parte da população brasileira, registrou uma das menores taxas de doação: a cada 1.000 habitantes, apenas 17,22 % doaram sangue. É fundamental para os hemocentros identificarem a maneira mais convincente e estimulante de convocar/captar doadores de sangue, de modo a manter os estoques suficientes, além de atender os doadores conforme suas expectativas. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar qual a ferramenta de abordagem individual e coletiva que apresenta o melhor custoefetividade somado à preferência dos doadores, a qual será essencial para o aumento do número de doações. Para isso, os dados utilizados abrangem um período de 4 anos (2012 a 2015) e representam o número de candidatos à doação de sangue de duas instalações do Hemocentro RP, ambos localizados na cidade de Ribeirão Preto (Sede e Posto de Coleta). Valores-p para o teste de Dickey e Fuller de estacionariedade sugerem que as séries analisadas não são estacionárias, sendo então diferenciadas, passando a apresentar p<0,01. Foi observado que existe correlação (p = 0,31) entre o número de malas diretas e o retorno dos doadores seis meses após o envio das mesmas. No Posto de Coleta, não foi constatada essa correlação. Além disso, as ferramentas para captação que trabalham com os doadores de reposição apresentaram melhores resultados, tais como as ferramentas com atendimento mais personalizado (contato telefônico) juntamente com as campanhas realizadas pelo Facebook Inc.