Avaliação e epidemiologia da cardiopatia chagásica em pacientes atendidos em Araguína -Tocantins

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Corrêa, Valeria Rita
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-29082011-100146/
Resumo: A Doença de Chagas (DC) foi descrita por Carlos Chagas em 1909. É causada por um parasita T. cruzi, transmitido por triatomíneos, por transfusão de sangue, vertical e por via oral. A DC tem duas fases: aguda e crônica. A evolução para a forma cardíaca ocorre em cerca de 30% dos casos crônicos e é a maior responsável pela mortalidade na doença de Chagas crônica. O objetivo deste trabalho foi estudar a cardiopatia chagásica em pacientes do Tocantins, comparando com outras cardiopatias e pacientes assintomáticos do ponto de vista de exames complementares não invasivos usando energias radiantes, como ecocardiografia e RX e o ECG. Houve uma prevalência de 9,5% de pacientes chagásicos atendidos no ambulatório de cardiologia em Araguaína Tocantins, sendo que 7.3% na forma crônica e 2,21% na forma indeterminada .Dos pacientes crônicos, incluídos no estudo 50% tinham megaesôfago e 4 megacolon (20%). A maioria dos pacientes não apresentou história familiar positiva para DC, nem era tabagista ou etilista. As principais alterações eletrocardiográficas encontradas referem-se à condução. A avaliação do ICT, do chagásico crônico mostrou se aumentada em 40% dos pacientes, 40% apresentam alterações esofágicas e 20% dos pacientes s apresentavam megacolon . O ecocardiograma mostrou-se alterado em 42%). 27% dos pacientes apresentaram FE abaixo de 55% alterada. Alterações da contratilidade segmentar e Assincronia septal foram encontradas em 80% dos chagásicos crônicos. Em 80% dos pacientes foi verificada disfunção diastólica. As alterações valvares ocorreram em 75%. As alterações eletrocardiográficas,ocorreram em 80% dos pacientes com CCC, , enquanto nas outras cardiopatias tinham alterações no ECG. Observou-se que no grupo dos chagásico a diminuição da fração de ejeção esta correlacionada a maior incidência de arritmias alem da disfunção diastólica e relacionada com aumento do atrio esquerdo, ICT tem correlação com a FE e tamanho de VE e AE. Os ECG alterados também guardam relação com as disfunções.