Planejamento urbano para a primeira infância e vulnerabilidade parental em Araguaín - TO, Amazônia Legal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cruz, Luciana Ribeiro da
Orientador(a): Borges, Thelma Pontes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Araguaína
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Fraduação em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/4593
Resumo: É na primeira infância, período da vida compreendido desde a concepção até os seis anos de idade, que urge a indispensabilidade de investimentos para que se alcance os cuidados, a atenção, a proteção e os vínculos afetivos necessários à constituição da subjetividade, ao crescimento saudável e ao desenvolvimento físico, psíquico, emocional, cognitivo, motor, social e cultural do infans. Filiada aos debates da Fundação Bernard Van Leer e a teorias da psicanálise, o presente estudo tem como objetivo realizar uma análise espacial da vulnerabilidade parental no município de Araguaína, bem como identificar os equipamentos e os espaços públicos potenciais e promotores do desenvolvimento infantil, com ênfase na primeira infância e em seus adultos responsivos. O estudo caracteriza-se como quantitativo ao que se refere as estatísticas e as características descritivas dos dados das crianças em situação de vulnerabilidade parental, residentes temporariamente em uma instituição pública que atua como abrigo temporário, em Araguaína. Ademais, qualitativo, no que concerne aos equipamentos observados nas proximidades da área de maior desenlace parental. Os resultados, apontaram que a área de maior incidência desse desenlace parental, em Araguaína, foi o Loteamento Araguaína Sul. Esse setor apresenta equipamentos que atendem a comunidade local, em sua maioria, pensados na primeira infância, dentre eles: um Centro de Educação Infantil (CEI), um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), uma praça de artes e esportes, unificada (Praça CEU) e uma Unidade Básica de Saúde em construção. Contudo, o espaço notado e observado, assim como outros setores e bairros da cidade, ainda necessitam de intervenções, de novas implementações e de políticas públicas urbanas específicas e de apoio ao sujeito que acompanha o bebê e a criança da primeira infância. A guisa de encerramento, conclui-se que a cidade de Araguaína, tem avançado em crescimento populacional, de infraestrutura, de economia, de educação e de saúde, entretanto ainda não supre, de fato, as expectativas do desenvolvimento urbano no que diz respeito às crianças de até 72 (setenta e dois) meses de idade.