Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Ana Paula Morais |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17147/tde-16012002-122226/
|
Resumo: |
Embora existam vários mecanismos propostos, o papel das moléculas de histocompatibilidade na susceptibilidade ao DM1 ainda não está totalmente esclarecido. Existem várias evidências de que o número de células apresentadoras de antígenos e a densidade de expressão das moléculas de histocompatibilidade nessas células pode influenciar o resultado da resposta imune. Assim, neste estudo, foram avaliadas as porcentagens das células CD3+, CD4+, CD8+, CD19+ e CD14+, coexpressando as moléculas de histocompatibilidade de classe I e II, a densidade de expressão das moléculas de histocompatibilidade de classe I e II nessas populações linfomonocitárias e a correlação entre densidade de expressão dessas moléculas com o perfil imunogenético do DM1. Para esse fim, foram avaliados 20 pacientes com DM1, recentemente diagnosticados, metabolicamente compensados, sendo 12 do sexo masculino. Como controles, foram avaliados 20 indivíduos saudáveis, pareados com os pacientes em termos de idade, sexo e raça, procedentes da mesma região geográfica dos pacientes. A densidade de expressão das moléculas HLA nas diversas subpopulações linfomonocitárias foi avaliada por citometria de fluxo. Os marcadores imunogenéticos foram tipados utilizando-se iniciadores de oligonucleotídeos seqüência específicos. Os resultados foram analisados usando o teste não paramétrico de Mann Whitney U. Foi observado aumento da densidade de expressão das moléculas de histocompatibilidade de classe I em linfócitos T CD3+, CD4+ e CD8+ de pacientes com DM1 quando comparados aos controles. Em relação às moléculas HLA de classe II, o número e a porcentagem dos linfócitos T CD4+, coexpressando as moléculas HLA-DQ de pacientes estavam diminuídos em relação aos controles. Os resultados referentes à correlação do perfil genotípico dos pacientes revelam que pacientes portadores dos alelos HLA-DQB1*02 apresentaram diminuição no número e porcentagem das células CD3+, CD4+, CD8+, CD19+ e CD14+ coexpressando as moléculas HLA-DQ, e ainda, o aumento da densidade de expressão da molécula HLA-DQ nas células CD19+, em relação aos pacientes sem esses alelos. Pacientes com o alelo HLA-DQB1*0302 apresentaram aumento do número de células CD14+ e CD19+ coexpressando as moléculas HLA-DQ, e ainda, o aumento da densidade de expressão dessas molécula nas células CD14+ em relação aos pacientes negativos para esse alelo. Além da instabilidade de ligação dos peptídeos com as moléculas de susceptibilidade ao DM1, este estudo reafirma a importância da densidade de expressão das moléculas de classe II na susceptibilidade ao DM1. |