A fotografia nos arquivos: a produção de documentos fotográficos da Fundação Rockefeller durante o combate à febre amarela no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Lacerda, Aline Lopes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-11092008-145559/
Resumo: Este trabalho analisa a natureza e as características das fotografias enquanto documentos integrantes de arquivos institucionais. Partindo do questionamento sobre o tratamento de fotografias pertencentes a arquivos históricos, o trabalho investiga a trajetória do documento fotográfico como objeto teórico e metodológico na área da arquivística, com base na análise de alguns de seus principais manuais e textos metodológicos. Analisando o enfoque tradicional aplicado às fotografias, discute a problemática do documento fotográfico desenvolvida mais contemporaneamente à luz do referencial teórico da Diplomática. O trabalho utilizase de um estudo de caso, o arquivo fotográfico gerado a partir das atividades da Fundação Rockefeller e do Serviço Nacional de Febre Amarela nos anos de 1930 e 1940 durante os estudos, pesquisas e combate à febre amarela no Brasil. Esse estudo pretende, por um lado, investigar a contextualização da produção do arquivo de imagens como forma de entendimento do contexto funcional responsável pelo surgimento dos documentos visuais e, por outro, afirmar o caráter arquivístico do documento fotográfico, considerando suas peculiaridades. Aos que organizam os arquivos, cabe a tarefa de investigar e tornar explícitos tanto o contexto de produção quanto os vínculos que ligam as imagens às funções ao longo de sua trajetória como documento, para que haja uma transformação no enfoque reservado a esses materiais, calcado na valorização exclusiva de seu conteúdo informativo, em detrimento do seu valor como evidência das ações para as quais foram gerados e utilizados.