Da oficialização ao sambódromo: um estudo sobre as escolas de samba de São Paulo (1968-1996)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Baronetti, Bruno Sanches
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-24042014-122332/
Resumo: Esta dissertação apresenta as principais transformações institucionais, estéticas e musicais das escolas de samba da cidade de São Paulo entre 1968 e 1996. O corte cronológico inicial se justifica a partir da oficialização do concurso de cordões carnavalescos e das escolas de samba pela prefeitura da cidade, em 1968, que introduziu novas regras que modificaram a estrutura dos desfiles, contribuindo para a extinção dos cordões nos bairros da cidade. Já o corte final é justificado pelas transformações ocorridas na década de 1990, quando os desfiles deixam o espaço público da rua e passam a acontecer em um espaço construído exclusivamente para esse fim, o Sambódromo. A pesquisa histórica se dá reconstruindo a atuação das duas principais federações carnavalescas da cidade de São Paulo: a União das Escolas de Samba Paulistanas (UESP), fundada em 1973 com o objetivo de reunir as escolas de samba e blocos carnavalescos e representá-las junto ao poder público, e a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo (Liga), fundada em 1986 a partir de membros descontentes com a atuação da UESP e que representa as escolas de samba do Grupo Especial e Grupo de Acesso.