Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Amorim, Thiago Navarro Mafra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-06072011-163719/
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Resumo: |
A recente crise financeira de 2007/2008 - a maior e mais intensa desde a grande crise de 1929 - surpreendeu autoridades governamentais, acadêmicos e profissionais de mercado. Gestada ao longo de muitos anos, mesmo passados mais de dois anos do ápice da crise, ainda não há consenso a respeito da principal causa do desastre. Se tomarmos como aprendizado a análise de crises passadas, vemos que raramente há uma causa singular. Com a crise recente não foi diferente. Embora não haja um consenso, o debate relacionando a crise com possíveis falhas na regulação dos mercados ganhou força. Para muitos, a falta de regulação foi o principal fator que permitiu que intermediários financeiros assumissem mais risco do que efetivamente pudessem arcar. Mas houve efetivamente evolução do arcabouço regulatório nos últimas duas décadas. Seria a regulação desenvolvida até a crise errada, incompleta ou não aplicada? O objetivo deste trabalho foi o de investigar se eventos regulatórios afetam o risco dos bancos brasileiros de capital aberto listados na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O estudo compreendeu as ações listadas na data dos eventos observados. A listagem das ações dos bancos analisados foi subdividida em dois grupos, seguindo o critério do tamanho do ativo total. Esta medida foi tomada de forma a minimizar diferenças de impacto que possivelmente seriam geradas em bancos de portes distintos. Como metodologia de teste, utilizou-se o estudo de evento. As hipóteses do estudo testaram o impacto no risco gerado em dois marcos regulatórios: (i) Comunicado número 12.746, de 8 de dezembro de 2004, que determinou os procedimentos para a implementação da nova estrutura de capital - Basiléia I- no Brasil; (ii) Concordata do Banco Lehman Brothers, em 15 de setembro 2008, estopim da crise financeira de 2008, momento em que a imposição de maiores limites regulatório aos Bancos passou a ser discutido com grande veemência. Os resultados observados sugerem que não houve impacto estatisticamente significante - tanto no que diz respeito ao evento 1 quanto ao evento 2 - no risco das instituições financeiras atuantes no mercado nacional. O resultado é válido tanto para o grupo formado pelas 50% maiores instituições do mercado quanto para as 50% menores instituições. |