Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Cantano, Laís Mendes Ruiz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-22112013-153227/
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Resumo: |
Apresentamos dados e argumentos que indicam que: a) as crises epilépticas apresentadas por Trinomys yonenagae em campo e em cativeiro são espontâneas e idiopáticas; e b) elas podem ser decorrentes de processos evolutivos. A epilepsia nesta espécie foi caracterizada em cativeiro a partir de um cadastro iniciado há 16 anos, formado por progenitores e descendentes de seis colônias de T. yonenagae, coletados na Caatinga de Ibiraba (BA), e adultos (129,90 ± 5,92g) e filhotes nascidos em cativeiro num total de 295 indivíduos. A prevalência e a incidência em indivíduos epilépticos (EE) foram estimadas e as crises epilépticas foram analisadas por meio das manifestações comportamentais, baseando-se na escala de Racine. Aspectos da procriação (n=11), a locomoção, a ansiedade (testes de arena, n= 35) e índices fisiológicos (balanço hídrico-alimentar, n=6), importantes ao fitness, foram mensurados. Somente duas colônias apresentaram EE representando 9% e 28% dos nascimentos. Do total de indivíduos (165 e 130) 9,8% são EE (n=29; 14 e 15), sendo que as representam 52% e os 48%. A prevalência é de 20 a 30% e a incidência variou de 2 a 10 casos/ano, nos últimos cinco anos. As crises são observadas somente em adultos (n=24) a menor latência é de 13m e a frequência é variável (1 a 24 em seis anos). A maioria iniciou-se por congelamento e 50% atingiram o estágio 5 da escala de Racine. Em todos os casais, de 5 a 50% dos filhotes são EE e ocorreu estro pós-parto, como esperado para a espécie. Os filhotes são saudáveis e tanto a média de filhotes por ninhada (1,9±0,3), como a média do número de ninhadas por casal (6,5±5,0) é igual à de casais não epilépticos (NE). O teste de arena indica que descendentes de EE (DE) e as EE são menos ansiosas que as NE. Não há diferença entre os grupos dos índices fisiológicos estimados. A diferença no número de EE nas colônias, a alta prevalência e % de filhotes EE, e a diferença de comportamento das fêmeas DE indicam a base genética desta epilepsia. Neste contexto, consideramos que em Trinomys yonenagae, a epilepsia límbica não compromete o fitness, o que abre possibilidades de ser decorrente de processos evolutivos envolvendo o escalonamento de respostas de anti-predação |