Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Alves, Ilai Moradillo Mello |
Orientador(a): |
El-Hani, Charbel Niño |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12724
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Resumo: |
A utilização de animais silvestres em experimentos é freqüentemente precedida pela aclimatação ao cativeiro, de modo a permitir que eles se habituem às condições nas quais serão mantidas e nas quais serão realizados os experimentos. No entanto, nem sempre essa habituação pode ser benéfica no que diz respeito à qualidade dos dados coletados de modo que o comportamento, a fisiologia e o bem-estar dos animais podem ser fortemente afetados por essa aclimatação. Apesar de os roedores serem muito utilizados em pesquisas laboratoriais e terem sido usados como modelos para testes de hipóteses que dizem respeito a outros taxa, não encontramos estudos comparativos averiguando os efeitos do tempo e/ou condições de cativeiro sobre o comportamento destes animais. No presente trabalho, utilizamos Trinomys yonenagae (Rodentia: Echimyidae) como modelo para investigar a influência do tempo de permanência em cativeiro sobre o comportamento animal. Analisamos o comportamento de 40 indivíduos, em duas situações (logo após a captura e em laboratório, após 5 meses de aclimatação), realizando 10 experimentos para cada sexo e situação, com dois animais (i.e., uma díade) por experimento. Para a obtenção das seqüências comportamentais exibidas pelas díades nos experimentos, utilizamos o método de amostragem “animal focal” e o método de registro “contínuo”. Nossos resultados mostram que, com exceção do grau de atividade – que foi menor em situação de laboratório, principalmente para as fêmeas –, os indivíduos de T. yonenagae não responderam de modo significativo ao tempo de permanência em cativeiro. Em particular, o grau de afiliação entre os indivíduos foi preservada ao longo dos quatro meses em cativeiro. Portanto, tomados os devidos cuidados na extrapolação das condições laboratoriais para as condições do hábitat natural, investigações realizadas em cativeiro pode ser um instrumento legítimo para o estudo do comportamento, ao menos no caso do modelo utilizado, e T. yonenagae parece ser uma espécie adequada para diversos tipos de estudo em cativeiro. |