O Império Português no Atlântico: poderio, ajuste e exploração (1640-1808)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Mont Serrath, Pablo Oller
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-06112013-094942/
Resumo: O império português, formado por conquistas espalhadas pelas mais diversas regiões do globo terrestre, teve o pluralismo administrativo, a promoção de ajustes e a capacidade inventiva como soluções de governabilidade e importantes sustentáculos da dominação. Estendendo-se por terras além-mares, dependeu de mecanismos de mando capazes de conviver com os poderes locais e com as dificuldades impostas pela distância e por diferentes conjunturas. O período entre a Restauração de Portugal, em 1640, e a Abertura dos Portos do Brasil para as nações estrangeiras, em 1808, caracterizou-se por longo movimento de planos e práticas para promover e melhorar a exploração econômica lusitana no ultramar. O trabalho ora apresentado tem o Atlântico como espaço destacado e visa estudar as ações propostas e efetivadas pela Coroa portuguesa para manter, reordenar e ampliar o seu império, consolidadas na lógica de um sistema mercantil imperial; composto pelo centro e pelas distintas partes à volta dele, visando garantir o comércio ultramarino e os subsequentes ganhos da e na metrópole, e cuja gestão teve como principal característica a adaptabilidade.