Determinação de flavonóides em alimentos vegetais consumidos no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Arabbi, Paola Raffaella
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-22022022-114500/
Resumo: Os alimentos vegetais cujos compostos bioativos apresentam potencial de redução do risco de doenças crônico-degenerativas são assunto constante de pesquisas na área de nutrição e saúde. Os flavonóides são compostos bioativos que apresentam atividade antioxidante devido à sua habilidade em reduzir a formação de radicais livres, entre outros. Este trabalho visa a quantificar os flavonóides presentes nos alimentos vegetais mais consumidos pela população brasileira. Os flavonóides encontrados abundância em todas as variedades de amostras analisadas foram glicosídeos de quercetina. Nas amostras de alface e de pimentão foi observada a presença de quercetina e luteolina juntas. A cebola branca (48 - 56 mg/100 g b.u.), a cebola roxa (40 - 100 mg/100 g b.u.), a alface roxa (67,0 -67,2 mg/100 g b.u), a rúcula (41 - 118 mg/100 g b.u.) e o almeirão (18 - 38 mg/100 g b.u.) foram as amostras nas quais foram encontradas as maiores concentrações de flavonóides totais. A variabilidade no conteúdo de flavonóides foi alta para os vegetais folhosos e cebolas roxas em virtude da influência da sazonalidade. Dentre as frutas, o predomínio de flavonóides totais destacou-se para as variedades de polpa de laranja (35 - 44 mg/100 g b.u.) e de polpa de maçã (14 - 36 mg/100 g b.u.). Nas frutas tropicais foi observado o predomínio das antocianinas no teor de flavonóides totais em polpa de açaí (cerca de 40 mg/100 g b.u .), no epicarpo da jabuticaba (245 mg/100 g b.u.) e na amora in natura (300 mg/100 g b.u .). Esses dados permitem fornecer uma estimativa das fontes de vegetais alimentícios que contribuem com teores elevados de flavonóides além de inferir sobre a ingestão diária de flavonoides pela população brasileira.