Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sampaio, Renan dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16137/tde-07122023-112946/
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Resumo: |
O cotidiano da metrópole contemporânea apresenta o aprofundamento de um estado crítico, um mal-estar generalizado, que se esboça desde a modernidade e que penetra insidiosamente em todos os níveis da reprodução social, obscurecendo qualquer perspectiva de sua superação. Essa hipótese considera que há um movimento coordenado e materializado na forma metropolitana, que impede a ascensão do urbano o conjunto de relações transformadas e transformadoras da vida social e que é baseado na homogeneização e mercantilização generalizadas, reproduzindo as condições de sobrevida do capital. Sabe-se que o espaço desempenha aí um papel relevante, de onde repousa a investigação sobre sua produção e os agentes que a envolvem, incluindo o papel de arquitetos e urbanistas. Henri Lefebvre, filósofo e sociólogo francês, e Rodrigo Lefèvre, arquiteto brasileiro, contribuíram nesta investigação com (im)previsões que se conectam à esta condição do presente e que podem ser referenciadas aqui em três pontos: primeiramente, por suas presciências em relação à instrumentalização do espaço (pelo capital) e por vislumbrarem utopias (im)possíveis em direção à sua negação; em segundo lugar, pelas imprevisões de aspectos contidos na contemporaneidade, que de algum modo sinalizam aprofundamentos das crises indicadas por eles (urbana, da arquitetura); e, por último, pela extensão de suas elaborações utópicas que, apreendidas e (re)situadas no contexto contemporâneo, podem fornecer importantes caminhos para repensar antigos e novos horizontes de ruptura e desenvolvimento de uma práxis aplicada à produção do espaço (urbano). Neste ponto, as noções de comum e antivalor adquirem relevância ao iluminar as duas contribuições e potencializá-las no enfrentamento das contradições aportadas pela dominação do capitalismo financeiro neoliberal, em nível global e total, caracterizada pela apropriação mercantil de todos os aspectos de reprodução da vida. Mas é preciso também sublinhar que há na obra dos dois autores importantes indicações que permitem enriquecer os movimentos suscitados por estas noções, a partir da perspectiva do espaço e da arquitetura. Nesta intersecção se situa uma direção: retomar o urbano como conceito vital para transformação espacial e social e como um comum a ser preservado pelos envolvidos, constantemente silenciados neste mal-estar presente e constante da contemporaneidade. |