Aspectos bioetológicos de Euseius concordis (Chant, 1959) (Acari: Phytoseiidae) e seletividade dos acaricidas convencionais nos citros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1988
Autor(a) principal: Komatsu, Sônia Shigueyo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20191108-120102/
Resumo: Um estudo sobre ácaro predador Euseius concordis (Chant, 1959) (Acari: Phytoseiidae) foi desenvolvido em condições de laboratório para um melhor conhecimento de sua bioetologia enfatizando a capacidade de predação, e seletividade dos acaricidas convencionais visando o manejo de ácaro da leprose, Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae) nos citros. Constatou-se que é viável a criação massal em laboratório de Euseius concordis, que apresentou um ciclo biológico médio de ovo de 5,5 dias, longevidade média de 35 dias e número médio de ovos/fêmea/dia de 1,6. Quanto ao aspecto comportamental , verificou-se que o adulto permaneceu imóvel aproximadamente 75% do tempo no período de 24 horas. Para avaliar a capacidade de predação foram oferecidos ovos, formas jovens e adultas do ácaro da leprose para cada estádio do ácaro predador; verificou-se que o ácaro da leprose foi aceito por E. concordis, sendo o adulto mais voraz que as formas imaturas. Durante a sua vida, um indivíduo predou em média 351 ovos ou 302 formas jovens ou 20,5 adultos do ácaro da leprose. Para o estudo da seletividade dos acaricidas, utilizou-se a Torre de Potter e 14 acaricidas foram testados (binapacril, bromopropilato, abamectin, hexitiazox, clofentezina, dicofol, tetradifon, cihexatin, mancozeb, maneb, enxofre, etion, carbosulfan e bifentrin) nas dosagens recomendadas, sendo que abamectin, hexitiazox, clofentezina, tetradifon, maneb, mancozeb e enxofre foram praticamente inócuos aos predadores.